A estátua na praça
do centro da cidade
está esquecida
quieta
no meio da agitação urbana
onde as pessoas correm apressadas
e ninguém se preocupa com nada.
Altiva em sua imobilidade
parece um juíz
observando e julgando
quem por ali passa.
Um pombo vem voando
baixinho e vagaroso
num vôo doentio
parece estar morrendo
ele acaba de passar
pelo julgamento da estátua.
Flávio Soares
2 comentários:
Lembro bem dessa aqui!
Abraço,poeta!
E o pior é que acho que ainda não terminei esse poema, estou sempre mudando um coisa ou outra nele.
Um abração, cara!
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