Que coisa mais estranha é esta vida
agora que tu foste, penso em ti.
Inquietação pulsante e dolorida.
Até sobre suicídio refleti.
Minha existência aos poucos dissolvida,
que, melancólico, eu comprometi,
pelo torpor do álcool absorvida,
tenta em vão esquecer do que senti.
Passo meus dias por aí penando
a imprecar contra a maldita sorte.
Não obtenho mais uma alegria.
Perto de mim, o Fim fica acenando
fazendo-me pensar em ver a morte
para atingir eterna letargia.
Flávio Antunes Soares
4 comentários:
Agradeço-te a visita e comentário!
Escreves maravilhosamente bem!
Beijos poéticos na alma!
Expressivo soneto!
o segundo quarteto ficou muito agradável!
Teu blog é lindo, parabéns!
Vem conhecer o meu:
leiakarine.blogspot.com
Muito Bom Soneto me lembrou Alvares de Azevedo um grande poeta
Muito obrigado há muito tempo você comentou em meu blog obrigado pelo reconhecimento oferecido por poucos.
Parabéns pelo lançamento do seu livro Desejo susseso a você!
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