Estirado na cama
morto refletindo sobre a morte
suspiro em harmonia
com o choro do tédio.
Tenho os ouvidos atentos aos barulhos da rua
como um prisioneiro que comtempla o mundo
pelas paredes do cárcere
qualquer som
seja o motor de um carro
a risada de algum bêbado
ou uma voz feminina
pinta a minha volta
um mundo desconhecido.
Cada sinal de vida lá fora
me provoca palpitações fatais.
Flávio Soares
2 comentários:
Inspirado no Setimo Selo, quando eu ficar cara a cara com a morte, vou propor uma partida de xadrez.
opaa
grande poema legal
http://publicandobr.blogspot.com/
tava sumido daki
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