"Ninguém precisa de nós", li num poema
isto me fez recordar nossas discussões
quando depreciávamos o velho
e exaltávamos o novo.
Pois é
que ironia, Antônio
hoje sou criticado.
Os expoentes de nossa geração
a exemplo dos de Ginsberg
caíram um a um
bêbados, loucos, esquecidos...
O mundo girou rápido
enquanto meu olhar enrugava.
Flávio Soares