Acharam uma jovem morta
enforcou-se à noite, sob a luz lunar
ao som de Mozart.
Quando encontraram-na
dolorosas notas de piano
faziam pensar na solidão
e numa sala escura num dia de chuva.
Em seu bolso, três papéis:
um poema de Florbela Espanca
um bilhete suicida
e uma carta de amor
que nunca chegou a enviar.
Flávio Soares
terça-feira, 17 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Uma noite sem álcool
1 hora da manhã
a cerveja acabou
e todos os bares estão fechados
tudo que tenho é um cigarro
que fumo, pesaroso
ouvindo a voz de Renato Russo
sair, triste, do rádio.
A inquietude me sugere alguns versos.
Vez ou outra um carro passa
roncando, estrondoso
ou uma coruja pia em seu voar
e nada mais.
É tão perturbante
uma noite sem álcool.
Flávio Soares
a cerveja acabou
e todos os bares estão fechados
tudo que tenho é um cigarro
que fumo, pesaroso
ouvindo a voz de Renato Russo
sair, triste, do rádio.
A inquietude me sugere alguns versos.
Vez ou outra um carro passa
roncando, estrondoso
ou uma coruja pia em seu voar
e nada mais.
É tão perturbante
uma noite sem álcool.
Flávio Soares
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