domingo, 30 de novembro de 2008
Numa hora qualquer
Sentado num banco de praça
o tempo fuça em sua ampulheta
como um menino
que desmonta e remonta um brinquedo.
Tudo acontece sem significado
os minutos se revezam
numa
monotonia
mortal.
O tédio
é deprimente.
Flávio Soares
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